(...) Tenho medo do escuro das novas páginas; não da escuridão. Não é possível dizer que o medo é de contar nova história, mas de surpreender-se com a leitura, o contador. Ainda, prefiro essa aventura ao prosaico clarão das historinhas. De um tudo, somos cá personagens de enredo incomum (desde um sempre) de inusitados capítulos e, nestes, loucos diálogos e insanas efervescências. Por assim dizer, vamos vivendo e contando, que, vezes, virá a brisa brisar, outras, virão furacões. Mas, nessas páginas, sempre estará o vento. Acredito que as histórias desvendam seus leitores, muito mais do que o contrário, e me ponho despida para tal escrutínio...
Betina Mariante Cardoso
nov/2000
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