Claridade
Luz inquieta me acorda do sonhar,
Lusco-fusco entre sono e vigília.
Atravesso porões, subo escadas, abro portas.
Corredores longínquos,
escuros, atordoados.
E novas portas.
Silêncio, tantos rumores.
Desperta ou em sonho,
Lembro de algo.
Esqueço depois.
Gentes que nunca vi, lugar estranho.
Máscaras de conhecidos, frases sem nexo.
Caminho neste labirinto, ajeitando o travesseiro.
Claridade
Parece vir dum cômodo.
Cenário tortuoso.
Luzinha trêmula
veste de antigo o meu sonho,
reflete-se na cristaleira,
pinga cores na sala vazia.
Na inquietude da luz.
Zigue-zague
da loucura à sanidade.
Desperta e sonhando.
Ruidoso silêncio,
quietude dos rumores.
Escuro do sono,
na iluminação indireta da vigília.
Desassossego que me acorda do sonhar.
Betina Mariante Cardoso
Lusco-fusco entre sono e vigília.
Atravesso porões, subo escadas, abro portas.
Corredores longínquos,
escuros, atordoados.
E novas portas.
Silêncio, tantos rumores.
Desperta ou em sonho,
Lembro de algo.
Esqueço depois.
Gentes que nunca vi, lugar estranho.
Máscaras de conhecidos, frases sem nexo.
Caminho neste labirinto, ajeitando o travesseiro.
Claridade
Parece vir dum cômodo.
Cenário tortuoso.
Luzinha trêmula
veste de antigo o meu sonho,
reflete-se na cristaleira,
pinga cores na sala vazia.
Na inquietude da luz.
Zigue-zague
da loucura à sanidade.
Desperta e sonhando.
Ruidoso silêncio,
quietude dos rumores.
Escuro do sono,
na iluminação indireta da vigília.
Desassossego que me acorda do sonhar.
Betina Mariante Cardoso
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